sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Covers

Parece que a BBC lançou uns CD's de Lounge. Achei o 3º volume de tal maneira fantástico que me vi obrigado a ouvir os outros 2. O estilo "Lounge" é algo complicado de descrever como, aliás, são todos os estilos. Não há um conjunto de características que constantemente os insiram numa categoria. Uma música tem até, por norma, mais do que um estilo e pode haver músicas que são mais um estilo que outras. Não tenho um histórico muito amigável com os estilos e acho que essa foi a principal razão: custava-me encaixar uma música num só estilo, separando uma das imensas coisas que ela teria para dar... Mas se tivesse de dar um só adjectivo ao "Lounge" seria "calmo".

Os "The Kooks" são bons a fazer covers, descobri recentemente. Podemos ouvi-los nos lugares de MGMT, Gnarls Barkley, Peter, Bjorn & John, e outros. Confesso que, no meio de tão boas interpretações, me vi um bocadinho à rasca para escolher uma para o "player" aqui ao lado. Mas consegui. Decidi-me quando vinha a caminho de casa, hoje de manhã, e ouvi a versão original. Apetecia-me acelerá-la um nadinha e pedir ao porta-voz dos coldplay que cedesse a voz do compatriota de Brighton. Deixo-vos a Violet Hill mas a Crazy ficou-me na cabeça. Fica em anexo ;)

Crazy

Até breve

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Destinos

Os doismileoito são cá da terra. Conheci-os pela 3, como não podia deixar de ser, e desconhecia esse pequeno pormenor. Os seus "Acordes com arroz" eram um manjar dos deuses seguido pelo "caratequide". Por mais que tenha corrido não os apanhei no concerto que cá deram no verão. O novo álbum está à porta e ofereceram um pedacinho no site da Antena 3. Não precisa de ser bem melhor que o outro. Já era bem jeitoso. Mas se tanto insistem, a ver vamos. Constato um facto: começam bem!

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Custa escolher um de tantos destinos. Custa escolher qualquer coisa. Até a roupa de manhã custa a escolher. Mas isto custa mais. É um bom custoso mas custa. Vou andar aí a pedir opiniões portanto não estranhem. Não consigo deixar de pensar como seria o destino cá. O que aconteceria ou não aconteceria. Não só pensar no futuro mas pensar num não-futuro, imaginando que o que pode acontecer pode poder não acontecer. Se nisto considerarmos tudo o que pode acontecer... não deixa espaço nenhum para estudar

Gosto de pensar que, escolha o que escolher, é sempre melhor escolha que a outra. Bem Melhor.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Portugues-ó-religiosa

Não sou adepto do "tudo o que é nacional é bom". Tento até não associar a qualidade à nacionalidade, apesar de ser um preconceito enraizado na sociedade. No entanto, passo-me dos carretos quando a Diana me vem com a velha conversa de que a música Portuguesa é Toni Carreira & Filhos e que a única cantora que, confessa, até canta bem, é a Mariza. "Ouve o portugália, pá!" é o que me apetece dizer-lhe! Mas não digo. Não digo só porque já tentei de várias maneiras e não dá em nada. Há mais formas - e mais eficientes - de abrir os olhos à população para as coisas boas do seu país, sendo a música uma das essenciais.

O Tiago Guillul é um bom exemplo disto que digo. Mostrou-mo a Sara há uns tempos. Este último disco devo confessar que me parece partilhar de uma pequena infelicidade com muitos grupos actuais, a falta de variedade... Essa foi a razão pela qual lhe torci o nariz nos primeiros minutos. Passado o primeiro impacto, conseguiu dar-me a volta. A que mais depressa me apaixonou foi a "Beijas como uma freira", especialmente a versão "3 pistas" que te deixo.

Até breve

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As relações inter-pessoais parecem ser muito complexas. Após momentos de dedicado pensamento conclui-se que são simples. Bastante simples, até. Diz-se a verdade e aquilo que se sente e escorrega como manteiga. Quer dizer, diz-se só aquilo que se quer dizer. Isto se não magoar o próximo. Ou deve dizer-se mesmo que magoe? E aquilo que não podemos esconder? Ah, isso então está resolvido. Mas podemos sempre esconder. Mas escondemos de quem?! E falamos e falamos e falamos e por vezes dou por mim cansado de falar e não disse o que queria. Ou respondi sem pensar; e agora?! E aquele amigo com quem já não falávamos há tanto tempo sem qualquer razão para tal. Também não podemos falar todos ao mesmo tempo. Mas há coisas que se perdem pela falta de comunicação. E quando não apetece falar? Não agora, falamos depois. E entretanto? Dá problema pela certa. E quando apetece demais? Às vezes também dá asneira...
Enfim, simplesmente complexas. Melhor, melhor é quando nem precisamos de falar.