terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que falta faz falta

Hoje em dia tudo é smart. Smartphone, smartbox, smartpack, smart o carro, smartgaita, smarticulasmalbaispaterapiadafala, tudo smart. E dizem que o chico-espertismo é Português...

Mudando de assunto: este é o B Fachada. Não sei de que é que é o B nem faço questão de procurar. Tenho-me divertido demasiado com a música para me dar ao trabalho. Hoje não foi excepção: mais uma surpresa com esta. Inclui-a no blogue na véspera da escrita e hoje vi que pelo menos a primeira parte faz de facto todo o sentido e até que já consta de outros blogues mais negros mas não menos manhosos. Aqui para nós, foi totalmente caída do céu :p

Os próximos tempos vão ser igualmente atarefados. Tanto que não consigo prever a frequência de escrita daqui para a frente, para não variar. Mas, dentro da azáfama diária, como sempre, farei os possíveis para arrancar o melhor que se vir por aí. Até consigo imaginar!

Ah, P.S.: no outro dia houve uma peste chata que me perguntou exaltada se havia outro post. A vontade já cá estava e isso foi o gatilho!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Bailes

A música popular tem este problema: fica na cabeça.

Aqui fica o meu mais recente vício em tempo de estudo: o novo projecto do João Gil. Entretanto vou estudar para levar mais um baile de outro exame.

domingo, 4 de julho de 2010

Lobo

É pena a parte do "entre o ficar e o partir" muito à xutos... De resto está fenomenal. A métrica, o ritmo, a melodia, os efeitos: tudo direitinho. Até a letra.

Conheci-a em Roma e na altura ficou-me no ouvido. Ontem voltei a lembrar-me.
"Agora aqui agarra-me a mão."

Vou voltar a mergulhar no estudo. Só vim cá acima respirar.
Até já.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Simplicidade musical

O Mendes é um tipo que pertence aos azeitonas. Apanhei-lhe o blogue e saquei de lá estas pérolas (que felizmente disponibiliza gratuitamente!). Gostava de meter pelo menos 3 músicas mas não dá... A Isaura com um toque de morna, o "Reader's Digest" com o seu toque faduncho e os blues da "bolsa de amores" que me apanha no jogo de vozes bem simples mas que encaixa na perfeição.


Quanto ao resto, volto a reservar-me ao meu direito de loquacidade.


é sal, imensa água
que teima em nos separar
o leito da minha mágoa
vai engrossando o mar
ai isaura, eu ainda nao exauri
todo o sentimento que tenho por ti
isaura foste a primeira
do meu pobre coração
segue o teu porta-bandeira
vai na tua procissão
vai isaura, que o Carnaval já passou
o meu sentimento, não
navegar é preciso
no mar dos teus caracóis
nas ondas do teu sorriso
na esteira dos teus lençois
nas ondas da tua saia
eu preciso me afogar
mas sei que vou morrer na praia
por não enfrentar o mar
quando a estação derradeira
da vida me quiser me levar
e a manhã de quarta feira
em cinzas me tranformar
a poeira que do meu corpo restar
fica para sempre na areia
o resto, engrossou o mar

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desde Sempre

Hoje encostei o meu lado verborreico. É tudo uma questão de "timing". Desde sempre não é, por definição, um momento oportuno...

Hora de mudar.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Tic-tac

Há por cá um erro: falta um texto para uma música! Problemas de informática. Infelizmente é mesmo nisso que ando embrenhado: a estudar erros para o teste de amanhã consciente que ainda tenho de estudar para o que tenho daqui a umas horas.

Não estudo sem música, seja nos ouvidos ou só na cabeça e este tempo sem escrever deixou-me muitas ideias para cá escarrapachar! Destes já cá falei e nem era preciso. Hoje ficamos só com a música; afinal, após tanto tempo de espera não podemos recomeçar à bruta, não será?

Até breve, fica prometido



"Faz-te falta um faroleiro
Que te afaste a luz dos olhos
Que te aponte para os molhes
Que há tanta ilusão na vida
Por te ouvir tantas cantigas
Já deixei de acreditar

Tu vai lá contra os patinhos
Que eu remo este alguidar"

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os Silence 4 foram grandes e uma valente fonte de inspiração para nova musica nacional e de músicos nacionais, agora de inegável importância. Na altura foram uma surpresa, tendo alcançado a quintupla platina. Concorreram e ganharam, como outras grandes bandas nacionais, o Termómetro, e não há vivalma da minha geração que não os conheça. Ainda hoje, 9 anos depois da dispersão do grupo, se ouve música sua com o mesmo prazer e actualidade. A cada vez que passa nos rádios ou leitores musicais ganha mais uma catrafulhada de recordações para juntar ao já grande pacote existente.

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"És especial", disseram-me um destes dias. Numa situação normal sorria e agradecia com um sorriso leve mas desta vez foi dito com tal expressão que eu acreditei.

Goste-se ou não das curvas acentuadas da vida - nalgumas das quais se capota porque não contamos com o pavimento escorregadio ou porque vamos depressa demais - elas são também o momento de consolidação de mais um periodo. Acontece trazerem alguma surpresa, algo que vemos todos os dias mas que não tinhamos notado, como um senhor que dá cabeçadas numa bola no meio da rua enquanto os carros param nos semáforos, uma das 7 (ou 8, ou 9, ou 10) maravilhas do mundo que esteve tanto tempo à nossa frente, uma personagem alheia que pouco trouxe de cada vez mas de quem nos sentimos orgulhosos ou outra que arranjou maneira de vir morar na minha cabeça e adivinhar tudo o que digo antes de o dizer, que me fez partilhar o que conseguia e o que não conseguia e que preenche o dia-a-dia.

O problema das curvas apertadas é que há sempre coisas a deixar para trás, indiferenciadamente, seja a má disposição de uma cidade, a sua beleza ou aqueles amuletos com asas que voam pelo vidro. Ainda tenho uns dias até voltar mas já estou em perfeita contagem decrescente. Trouxe 30Kg para agora levar uma bagagem que excede o limite de peso de qualquer boing-747 e que só não levo na mão porque não me deixam levar mais que a guitarra. Os meninos da universidade vão para essa coisa do erasmus para aprenderem a cozinhar, a lavar a roupa, a pagar as contas e a embebedarem-se com bebidas estrangeiras. No entanto há os que vão "lá fora" mudar a sério, ainda que não se veja. Orgulho-me de cá estar, de me ter divertido mais que nunca e de todas as consequências que isto traga. Orgulho-me de ser da minoria, marginalmente suportável e, mais importante, orgulho-me de ser especial.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Adriana

Adriana pelo Jorge Cruz em versão 3 pistas.

Mais não digo porque estamos aqui em azáfama de estudo para a maratona de exames que se adivinha. Limito-me a partilhar o problema das músicas que teimam em não sair da cabeça!