domingo, 30 de março de 2008

Loser

Beck trabalhava numa padaria para pagar as contas. Um amigo começou, portanto a chamar-lhe "Loser". Não me perguntem a relação, eu vejo-a do avesso! Assim, ele escreveu esta música, aparentemente em tom de brincadeira. Houve quem lhe achasse piada e a passasse na radio com frequência. Deve ter sido contagioso porque se tornou um êxito mundial!

Dá que pensar na forma como este homem encarava a vida. Mesmo com as dificuldades, compondo uma música sobre a sua alcunha degradante, conseguiu fazer algo divertido, fazendo com que toda a gente cantasse pela rua "I'm a Loser baby!!!" com um ligeiro tom de loucura. Após uma semana fuleira, como a que se passou, atribui à obra de Beck a nota mais alta: "ideal e oportuna". Espero que a apreciem tanto quanto eu!


"Things are gon'na change, I can feel it!" ;)

domingo, 9 de março de 2008

Momentos 2

Ouvir uma música e apaixonar-se à primeira nota... acontece. Acredito que cada música tem momentos para ser ouvida. Uma determinada situação e consequente estado de espírito que torna favorável a apreciação daquela música ao ponto do profundo arrepio! Esta calhou num desses momentos: no ideal. Sempre gostei da original, mas esta versão pós-festa torna-se mais íntima e simples, sendo capaz de, num outro estilo, igualar a primeira. Vale pela originalidade e prazer em variar.

Li em qualquer lado: "A vida devia vir com banda sonora..."; após um segundo de reflexão surgiu-me um "para quê?!" logo seguído por um "ufa, ainda bem que não!". Imaginemos que até vinha com banda sonora; e quem é que a escolhia?! Não é muito melhor adaptarmos a música a cada momento, criando assim uma banda sonora personalizada?
E o silêncio? Esse também tem uma melodia fantástica! Esse também quero incluir na minha banda sonora! Sobre esse voltaremos a conversar um destes dias...

segunda-feira, 3 de março de 2008

Momentos

Acontece estar na rua, em casa, no metro, no bar da faculdade, sozinho, e começar a ouvir-se aquela música que precisava mesmo de ouvir. Encaixando no momento como um abraço perfeito, trás, por vezes, um raio em forma de ideia que nos choca com a realidade. Sei que posso sempre contar com aquela combinação de notas, aquela mensagem que acalenta, para aliviar ou relembrar da realidade do dia-a-dia, do passado, e do devaneio do futuro.

A música não é minha: é nossa! Aproveita-a! E tal como ela somos nós, independentemente da turbulência das águas.

Não é verdade? ;)