O Mendes é um tipo que pertence aos azeitonas. Apanhei-lhe o blogue e saquei de lá estas pérolas (que felizmente disponibiliza gratuitamente!). Gostava de meter pelo menos 3 músicas mas não dá... A Isaura com um toque de morna, o "Reader's Digest" com o seu toque faduncho e os blues da "bolsa de amores" que me apanha no jogo de vozes bem simples mas que encaixa na perfeição.
Quanto ao resto, volto a reservar-me ao meu direito de loquacidade.
é sal, imensa água
que teima em nos separar
o leito da minha mágoa
vai engrossando o mar
o leito da minha mágoa
vai engrossando o mar
ai isaura, eu ainda nao exauri
todo o sentimento que tenho por ti
todo o sentimento que tenho por ti
isaura foste a primeira
do meu pobre coração
segue o teu porta-bandeira
vai na tua procissão
do meu pobre coração
segue o teu porta-bandeira
vai na tua procissão
vai isaura, que o Carnaval já passou
o meu sentimento, não
o meu sentimento, não
navegar é preciso
no mar dos teus caracóis
nas ondas do teu sorriso
na esteira dos teus lençois
nas ondas da tua saia
eu preciso me afogar
mas sei que vou morrer na praia
por não enfrentar o mar
no mar dos teus caracóis
nas ondas do teu sorriso
na esteira dos teus lençois
nas ondas da tua saia
eu preciso me afogar
mas sei que vou morrer na praia
por não enfrentar o mar
quando a estação derradeira
da vida me quiser me levar
e a manhã de quarta feira
em cinzas me tranformar
da vida me quiser me levar
e a manhã de quarta feira
em cinzas me tranformar
a poeira que do meu corpo restar
fica para sempre na areia
o resto, engrossou o mar
fica para sempre na areia
o resto, engrossou o mar