Ouvir uma música e apaixonar-se à primeira nota... acontece. Acredito que cada música tem momentos para ser ouvida. Uma determinada situação e consequente estado de espírito que torna favorável a apreciação daquela música ao ponto do profundo arrepio! Esta calhou num desses momentos: no ideal. Sempre gostei da original, mas esta versão pós-festa torna-se mais íntima e simples, sendo capaz de, num outro estilo, igualar a primeira. Vale pela originalidade e prazer em variar.
Li em qualquer lado: "A vida devia vir com banda sonora..."; após um segundo de reflexão surgiu-me um "para quê?!" logo seguído por um "ufa, ainda bem que não!". Imaginemos que até vinha com banda sonora; e quem é que a escolhia?! Não é muito melhor adaptarmos a música a cada momento, criando assim uma banda sonora personalizada?
E o silêncio? Esse também tem uma melodia fantástica! Esse também quero incluir na minha banda sonora! Sobre esse voltaremos a conversar um destes dias...
Um comentário:
Acontece.
E com pessoas também.
Sabias?
Quanto à banda sonora... Seria regulada por nós, pelas emoções, pelos momentos. Existiria apenas cá dentro. Na cabeça, no coração. Para passar para o exterior seria preciso carregar num botãozinho, algures. E também teriamos de ser nós.
Dela fariam parte as tuas músicas, as minhas, e o silêncio regulador e estrutural que encontro vezes sem conta dentro de mim.
Obrigada por ontem e pelos momentos como esse. Também a ti, Sá. E a ti, Palermita, pela partilha.
Aquele olhar sorridente, no caminho para um abraço amigo.
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