quarta-feira, 28 de maio de 2008

Cheira a verão!

Não tenho muito a dizer acerca de Gomo. Nem sequer conheço o suficiente para escrever coisas bonitas... Pelo pouco que conheço é bom e recomenda-se. São conhecidos vários êxitos como "Feeling alive" mantendo o estilo festivo e divertido das belas peças que nos chegam pela rádio e "I wonder" que contraria o espírito da rotina, não a tornando menos bonita, muito pelo contrário! "Heat de verão" foi uma grande música do último, com uma pequena ajuda da antena 3.

Para mostrar como foi tão bem conseguído veja-se que, estava eu calmamente na paragem de autocarro - hoje, dia de céu cinzento e aguaceiros - quando passa por mim uma delicada brisa trazendo um cheirinho agradável a verão! Mas só a parte boa do verão: as festarolas, o magnífico Alentejo, um nadinha de praia, as noites quentes, as borgas, viagens, conversas que só se têm no verão e tempo bem passado entre os amigos! Nada de exames nem secas ou tempo perdido! E a música! Esta música! Curiosamente, o leitor de mp3 estava descarregado... mas foram estes sons que começaram a tocar na minha cabeça! Que o verão que se aproxima tenha música igualmente boa!!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Lavagem cerebral



Os Arctic Monkeys são a prova viva de que uma peça de arte, após a sua criação, deixa de ser [exclusivamente] do criador para passar a ser de todos! São a prova extrema disso! Esta banda inglesa (que, se não me engano, actuou, nos seus primórdios, na infelizmente já extinta discoteca de Manchester "la haçienda") começou por distribuir alguns cd's de demonstração por alguns fãs. Estes decidiram copiá-los, distribui-los gratuitamente na internet e criar um myspace, tudo sem o conhecimento da banda! Com tudo isto ficaram famosos e nos dias de hoje são mundialmente (e, na minha opinião, merecidamente) reconhecidos!
"Do me a favour" é aquela energia que falta antes do café matinal!


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Agora ao 2º momento de escrita:

Lavagem cerebral:


Consiste numa completa mudança de ideias ou pontos de vista sem a consciencialização do sujeito.

Embora, dado ser algo radical, possa parecer óbvia, pode ser realizada imperceptivelmente e absorvida pelo sujeito influenciado pela atitude "normal" dos outros.

Só pode ser evitada se o próprio se questionar - ou for questionado - constantemente relativamente a tudo o que faz ou vive, especialmente no que toca às acções do quotidiano, pequenas coisas e tudo o que pareça aparentemente normal.

Quem poderá ser culpado neste caso? O alvo de lavagem, por ter sido facilmente influenciado, mostrando ter um frágil ponto de vista? E aquele(s) que praticou(aram) a dita lavagem? Esta última talvez se prenda com a questão de ter sido feita intencional ou inocentemente...

Lavagem cerebral é um assunto do quotidiano! Acaba por ser como a persuasão mas sem a parte da concordância nem a da explicação! É a influência da sociedade levada ao extremo! E avisa-se que "a mim é que isso não me acontece" é mais um passo na vulnerabilidade...

sábado, 17 de maio de 2008

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Desta vez vou precisar da ajuda do leitor: experimente deslocar a seta do rato para cima do "player" de música. Agora seleccione o "stop": o símbolo quadrado. Muito bem, diga-me o que ouve! Hmm... não é bom?

Por vezes o silêncio sabe melhor que qualquer música, qualquer voz, qualquer som. Toda a gente fala ao mesmo tempo, toda a gente berra, o telemóvel não para e todos continuam a falar e as coisas correm mal, de vez em quando (o que é normal, fora aquelas situações em que nos esforçamos por algo e depois de tudo resta-nos apenas uma enorme vergonha para fazer companhia à frustração) e todos pensam que devem dizer ou fazer alguma coisa e continuam a falar e a gesticular! Já mencionei que o telefone toca?! Que toca muito?! Que parece que tem um sensor de necessidade invertido: quando se precisa de descanso ele toca demais e quando se gostava de falar, ninguém responde?! Talvez eu seja do contra! Hoje escrevo muito, não é? Sempre que as coisas correm pior eu escrevo. É pelo que não digo e pelo que não me apetece dizer. Aproveita-se e ocupa-se a cabeça com algo que escrever, evitando pensar no que está a sentir, nos tremeliques que ainda tem e que não consegue compreender. Já alguém se questionou porque é que há quem funcione muito bem sob stress na maioria das coisas? Faz algum remoto sentido? E se eu disser que sou uma dessas pessoas?! Bonito, não é? Mas há uma excepção, uma única coisa que não consigo fazer de modo algum. Pior: uma que adoro! Aquela que me ajuda a pensar em tudo o resto, que não me faz esquecer os problemas mas me dá capacidade de os ultrapassar. Essa é das poucas coisas que deve ser feita em público e a única que não consigo! A minha "vida metade" se tal expressão existisse, e a única que não me sinto, de forma alguma capaz de fazer! Depois tento por as culpas para cima de alguém mas, se ela, de facto, existe, é toda minha. Dá vontade de desistir. Desistir de uma coisa tão... realizadora só porque nos pontos mais importantes me espalho ao comprido! Parvoice! Estupidez! Deve-se continuar a tentar, certo? Já tentei! Mais e mais e mais e mais! (Já mencionei que o telemóvel toca?! Lá está ele outra vez!!!) AAAAHH!!!

Silêncio.

Mais 5 minutos em silêncio e fico pronto para voltar a enfrentar tudo isto. Sim, eu sei, antes bastassem 5 minutos de silêncio para resolver qualquer problema! A malta bem tenta com 1 fazer qualquer coisa pelos mortos e dá algum resultado?! Não os vemos aí outra vez pois não?! Lá está! Daí os meus 5 minutos de silêncio não me darem nova oportunidade. Já lá vai. Não fui capaz, uma vez mais. Serei algum dia?! Vou reflectir nestes minutos que terei assim que guardar o telemóvel num local muuuito distante, pode ser que chegue a alguma solução. Ao menos, falhar redondamente outra vez serviu para alguma coisa. Tal como com os mortos. Pensar no que se fez até aqui, nas razões para continuar e no bem que saberá uma boa conquista que espero, um dia, vir.