No fim de um dia de correria, sem tempo sequer para almoçar, as trivialidades são sobrevalorizadas. A caminho da quase inigualável beleza da ribeira portuense para jantar com "a malta" olho por cima do ombro para o dia que lá olho melhor para o café matinal ao sol da esplanada do silencioso bar dos alunos num recanto da faculdade. "Pum. Ouviste isto? Foi a minha cabeça". No fim de ter andado a fugir por recantos escondidos a correr atrás do trabalho fui apanhado por uma larga conversa com amigos desaparecidos. (Talvez me tenha encontrado no seu desaparecimento.)
Tento ganhar força para aguentar uma noite de folia no meio da minha podridão de cansaço. "OLHA (inspiração curta e precipitada), o setecentos e quatro!!!" - dizem ao correr na passadeira com o sinal prestes a "encarnar". (encarnar: v. tr.
Dar a encarnação a.,. cevar (o cão) em carniça (para o habituar à caça). v. intr. Assumir (a Divindade) a natureza humana, criar carne. v. pron. encarniçar-se (o animal na presa), meter-se pela carne ...ficar encarnado?) Um dia diferente, desta vez feito das coisinhas que não abalam ninguém, que não são minimamente marcantes como os grandes eventos nem imploram por que não as esqueçamos... mas das que me lembro.
Um dia bom. :)
[Não sou grande fã de Norah Jones... Mas hoje andei com esta música na cabeça o dia quase todo!]
PS: e o mosfet*! Como é que me esqueci de referir o "mosfet*"?! Não é um nome porreiro para se chamar a alguém mas para quem não conhece confesso que é engraçado...
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