Quem não conhece o quarteto fantástico que serviu de ícone a uma mudança de mentalidades e de gerações. Originários de Liverpool, foram as suas viagens que fizeram da sua música o que ainda hoje é, mantendo a mesma intensidade aparentemente inalcançável. É dessas que falo hoje porque é do que me lembra a banda.
Ao ouvir a "Hey Jude", todos conhecerão concerteza nem que seja apenas aquela passagemzinha do lá lá lá. Eu também a conhecia por partes. Conhecia perfeitamente a música mas não sabia de onde nem a letra... É um mistério como me veio parar à cabeça a ponto de a saber cantarolar num largo junto ao bolhão de Londres, com fome mas maravihado com toda aquela abertura. Dei por mim completamente espantado com a liberdade que todos sentimos quando ouvimos alguém tocar uns acordes no meio da rua, a subita vontade de dançar ao frio e de nos deixarmos levar pelo momento, esquecendo tudo, do ontem ao amanhã, só para estar ali.
Foram dias muito cansativos mas resumem-se numa célebre frase: uma ma-ra-ilha faaaaantástica. Os concertos, as leoas, espanholas, sul-africanas, chineses, uma ou outra Lontrina, as pernas que tremiam, a digressão pelos diferentes tipos de cerveja, os "oubrigadou" 's esporádicos, a poupança incrível e a inspiração para setembro. Começar assim um semestre é outro assunto!!! E se o próximo for igual, então será definitivamente o melhor de sempre! Londres não é dos ingleses nem da raínha; é do Mundo!!!
"Vive", disseram-me um destes dias. E tinha razão.
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