Avisa-se os mais distraídos que começou a época natalícia. Os muuuuito distraídos porque, fruto da mente consumista que nos tentam impingir o período natalício começa em meados de outubro... Para esta altura há também um estilo musical diferente. As músicas natalícias são algo que não podemos ouvir noutra altura, sob pena de sermos mal vistos por vezes até por nós mesmos! Acreditem que quando ouviram cantarolar "Have yourself a merry little christmas" no passado verão, os senhores ao meu lado na paragem do autocarro chegaram-se para o lado ou sorriram discretamente. Só notei um nadinha depois...
Para acompanhar o frio e a chuva lá fora (para os mais sortudos) segue não uma música mas uma lista inteira!!! É verdade, a magia do consumismo também me afectou e esta é a minha prenda de natal para os 2 ou 3 leitores do pepitas! =D Dá para ter uma ideia da catrafulhada de versões que se podem fazer com a mesma música!
Have yourself a merry little christmas - Coldplay : A tocar
Have yourself a merry little christmas - Rose Polenzani
Have yourself a merry little christmas - Rockapella
White Christmas - Louis Armstrong
White Christmas - Snowden
White christmas - Take 6
domingo, 14 de dezembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Só deus sabe
Os Beach Boys ousaram criar uma música que incluisse Deus no seu título. Estamos em 1966 (altura da guerra do Vietname, da nossa guerra colonial e da criação do Malawi) e estas almas, como se se tivessem inspirado no "Movimento Perpétuo Associativo" dos Deolinda, decidem cometer a loucura de colocar "Deus" numa música, ou pior: no título! Se a conhecemos hoje significa que havia mais criaturas para quem isso não era um problema. Mas parece que custou. Bravo feito que merece ser mencionado, 42 anos depois, na blogosfera.
Pessoalmente, não gostava nada daquele staccatto totalmente fora de sítio logo depois do primeiro refrão, antes do jogo de vozes. Tal como acontecia com o Yesterday dos Rockapella, já me habituei. Agora acho que ajuda a variar. Sugiro especial atenção aos guizos que lembram músicas natalícias! Acrescentam uma sensação de aconchego e promovem um todo de extrema satisfação.
---
Hoje é um daqueles dias. Queriam uma vida com banda sonora?! Se a vida tivesse uma banda sonora, hoje fechava os olhos e ficava a ouvi-la. Seria mais como uma banda sonora com vida a acompanhar lá no fundo. O que me dá alento é, na incapacidade de ver as coisas boas, pensar que as más podiam ser piores. Então sai uma para as doenças manhosas, para a falta de tempo, para o estudo em atraso, para o mau ambiente e, por fim, para a minha falta de compreensão para com qualquer ser humano. Isto porque todas podiam ser piores, "god only knows".
Pessoalmente, não gostava nada daquele staccatto totalmente fora de sítio logo depois do primeiro refrão, antes do jogo de vozes. Tal como acontecia com o Yesterday dos Rockapella, já me habituei. Agora acho que ajuda a variar. Sugiro especial atenção aos guizos que lembram músicas natalícias! Acrescentam uma sensação de aconchego e promovem um todo de extrema satisfação.
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Hoje é um daqueles dias. Queriam uma vida com banda sonora?! Se a vida tivesse uma banda sonora, hoje fechava os olhos e ficava a ouvi-la. Seria mais como uma banda sonora com vida a acompanhar lá no fundo. O que me dá alento é, na incapacidade de ver as coisas boas, pensar que as más podiam ser piores. Então sai uma para as doenças manhosas, para a falta de tempo, para o estudo em atraso, para o mau ambiente e, por fim, para a minha falta de compreensão para com qualquer ser humano. Isto porque todas podiam ser piores, "god only knows".
domingo, 5 de outubro de 2008
Os bracarenses Peixe:avião são a mais recente surpresa no "novos talentos fnac". No entanto, se a selecção fosse minha, eu escolheria esta. Não me parece que seja a que melhor descreve a maioria do seu trabalho mas, ainda assim, é a minha preferida! O "Km 0" que a sara tão bem aconselhou volta a cumprir todos os requisitos. Vejam o seu trabalho no myspace.
Uma bela inspiração para o Mesa do Canto e para o inicio de um novo dia ou fim de um já mais velho...
Uma bela inspiração para o Mesa do Canto e para o inicio de um novo dia ou fim de um já mais velho...
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Ponto
Gonzales: a sua versatilidade fala por ele! É sem duvida um pianista 5 estrelas. É engraçado saber que começou por apostar na música electrónica. Tinha a ideia de que é mais difícil vingar no mundo da "erudita" mas parece que não, ou pelo menos, não com todos. E se houvesse um misto? uma erudita electrónica? E se os senhores da clássica dedicassem 15 minutos de mente aberta a ouvir manifestações populares de house e os jovens para quem o rap é tudo fizessem o mesmo com os devaneios de Beethoven? Tentamos?
--''--
Um destes dias ofereceram-me um cd. Inesperadamente e sem qualquer razão, um cd. Não era virgem, este já tinha alguma experiência (e boas experiências) no campo musical. Vinha com uma capa também. Era dos Kings of Convenience, banda que poderá talvez ser falada um dia aqui no pepitas mas que se aconselha vivamente até lá. Musica maravilhosamente calma, produzindo um efeito parecido com o de Gonzales.
Recebi um telefonema, uns dias depois. "Olha que o Ângelo vai aí levar uma coisa! Podes ficar com a caixa". Uma sobremesa divinal que eu tinha estado a namorar uns dias antes mas que me conseguiu escapar por entre os dedos. Verdade seja dita: soube-me muito melhor assim! E haviam de ter provado! Mas também fiquei com a receita :)
Pela mesma altura tive uma visita esperada com algo não tão esperado. Vinha acompanhada de uma caixa com 2 pasteis de nata, porque os momentos doces são para ser partilhados. E que bem que soube a partilha...
"Já temos a tua prenda de anos!". "Qual prenda?", perguntei. O meu aniversário já lá tinha ido há muito e eu nem sou muito dedicado a receber prendas nos anos. "Um salto de pára-quedas". Hã?! Adorei, claro. Mas confesso que fiquei um nadinha acagaçado. É meu sonho de há muito saltar de pára-quedas. No entanto, hoje estou num dia de estar na Terra. Não porque me apetece mas porque é mais aconchegante.
Todas estas situações me ficaram na cabeça, todas muito importantes e cada uma no seu lugar, fizeram-me pensar na meretriz de sorte que me calhou, apesar dos contratempos. O facto de terem calhado todas na mesma semana fez com que ficassem bem gravadas num cluster de boas recordações em momentos menos bons.
"O problema dos aglomerados é diminuirem a concentração da substância no restante espaço."
PS: Já se ouve a Deolinda!
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Um destes dias ofereceram-me um cd. Inesperadamente e sem qualquer razão, um cd. Não era virgem, este já tinha alguma experiência (e boas experiências) no campo musical. Vinha com uma capa também. Era dos Kings of Convenience, banda que poderá talvez ser falada um dia aqui no pepitas mas que se aconselha vivamente até lá. Musica maravilhosamente calma, produzindo um efeito parecido com o de Gonzales.
Recebi um telefonema, uns dias depois. "Olha que o Ângelo vai aí levar uma coisa! Podes ficar com a caixa". Uma sobremesa divinal que eu tinha estado a namorar uns dias antes mas que me conseguiu escapar por entre os dedos. Verdade seja dita: soube-me muito melhor assim! E haviam de ter provado! Mas também fiquei com a receita :)
Pela mesma altura tive uma visita esperada com algo não tão esperado. Vinha acompanhada de uma caixa com 2 pasteis de nata, porque os momentos doces são para ser partilhados. E que bem que soube a partilha...
"Já temos a tua prenda de anos!". "Qual prenda?", perguntei. O meu aniversário já lá tinha ido há muito e eu nem sou muito dedicado a receber prendas nos anos. "Um salto de pára-quedas". Hã?! Adorei, claro. Mas confesso que fiquei um nadinha acagaçado. É meu sonho de há muito saltar de pára-quedas. No entanto, hoje estou num dia de estar na Terra. Não porque me apetece mas porque é mais aconchegante.
Todas estas situações me ficaram na cabeça, todas muito importantes e cada uma no seu lugar, fizeram-me pensar na meretriz de sorte que me calhou, apesar dos contratempos. O facto de terem calhado todas na mesma semana fez com que ficassem bem gravadas num cluster de boas recordações em momentos menos bons.
"O problema dos aglomerados é diminuirem a concentração da substância no restante espaço."
PS: Já se ouve a Deolinda!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Movimento perpétuo associativo
A Deolinda é filha do fado, cheira-me. É uma menina do povo, sem dúvida! Tremendamente bela na sua simplicidade! Confesso que a predilecção que dá às cordas pode influenciar-me a gostar dela mas juro que não é só isso! A voz está bem encaixada! Muito bem. E os efeitos, muito bem conseguidos! Não preciso de estar na presença física da menina para sentir o que quer transmitir, quer a sua determinação, alegria, um suspiro de resignação com o menos bom que a vida nos traz, parece que parte de todos os instrumentos... 5 estrelas! É o que se quer! Nota-se a minha admiração pela quantidade de pontos de exclamação, certo? Para biografia mais detalhada aconselho visita do seu myspace (clicar no título da postagem)!
--"--
Esta é ao "Mesa do Canto", à AECMM, à quantidade de coisas que gostava de fazer e esperemos que não se juntem muitos mais. No fim vem a eterna desculpa! A pior! Vale mais o "agora não". Mas é engraçado o número de vezes que se repete o "agora sim" apesar de tudo o resto! E continuará a repetir-se; caso contrário, tudo fica estagnado! Agora sim! Sempre "agora sim"!
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Esta é ao "Mesa do Canto", à AECMM, à quantidade de coisas que gostava de fazer e esperemos que não se juntem muitos mais. No fim vem a eterna desculpa! A pior! Vale mais o "agora não". Mas é engraçado o número de vezes que se repete o "agora sim" apesar de tudo o resto! E continuará a repetir-se; caso contrário, tudo fica estagnado! Agora sim! Sempre "agora sim"!
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Cheira a verão!
Não tenho muito a dizer acerca de Gomo. Nem sequer conheço o suficiente para escrever coisas bonitas... Pelo pouco que conheço é bom e recomenda-se. São conhecidos vários êxitos como "Feeling alive" mantendo o estilo festivo e divertido das belas peças que nos chegam pela rádio e "I wonder" que contraria o espírito da rotina, não a tornando menos bonita, muito pelo contrário! "Heat de verão" foi uma grande música do último, com uma pequena ajuda da antena 3.
Para mostrar como foi tão bem conseguído veja-se que, estava eu calmamente na paragem de autocarro - hoje, dia de céu cinzento e aguaceiros - quando passa por mim uma delicada brisa trazendo um cheirinho agradável a verão! Mas só a parte boa do verão: as festarolas, o magnífico Alentejo, um nadinha de praia, as noites quentes, as borgas, viagens, conversas que só se têm no verão e tempo bem passado entre os amigos! Nada de exames nem secas ou tempo perdido! E a música! Esta música! Curiosamente, o leitor de mp3 estava descarregado... mas foram estes sons que começaram a tocar na minha cabeça! Que o verão que se aproxima tenha música igualmente boa!!!
Para mostrar como foi tão bem conseguído veja-se que, estava eu calmamente na paragem de autocarro - hoje, dia de céu cinzento e aguaceiros - quando passa por mim uma delicada brisa trazendo um cheirinho agradável a verão! Mas só a parte boa do verão: as festarolas, o magnífico Alentejo, um nadinha de praia, as noites quentes, as borgas, viagens, conversas que só se têm no verão e tempo bem passado entre os amigos! Nada de exames nem secas ou tempo perdido! E a música! Esta música! Curiosamente, o leitor de mp3 estava descarregado... mas foram estes sons que começaram a tocar na minha cabeça! Que o verão que se aproxima tenha música igualmente boa!!!
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Lavagem cerebral
Os Arctic Monkeys são a prova viva de que uma peça de arte, após a sua criação, deixa de ser [exclusivamente] do criador para passar a ser de todos! São a prova extrema disso! Esta banda inglesa (que, se não me engano, actuou, nos seus primórdios, na infelizmente já extinta discoteca de Manchester "la haçienda") começou por distribuir alguns cd's de demonstração por alguns fãs. Estes decidiram copiá-los, distribui-los gratuitamente na internet e criar um myspace, tudo sem o conhecimento da banda! Com tudo isto ficaram famosos e nos dias de hoje são mundialmente (e, na minha opinião, merecidamente) reconhecidos!
"Do me a favour" é aquela energia que falta antes do café matinal!
---''---
Agora ao 2º momento de escrita:
Lavagem cerebral:
Consiste numa completa mudança de ideias ou pontos de vista sem a consciencialização do sujeito.
Embora, dado ser algo radical, possa parecer óbvia, pode ser realizada imperceptivelmente e absorvida pelo sujeito influenciado pela atitude "normal" dos outros.
Só pode ser evitada se o próprio se questionar - ou for questionado - constantemente relativamente a tudo o que faz ou vive, especialmente no que toca às acções do quotidiano, pequenas coisas e tudo o que pareça aparentemente normal.
Quem poderá ser culpado neste caso? O alvo de lavagem, por ter sido facilmente influenciado, mostrando ter um frágil ponto de vista? E aquele(s) que praticou(aram) a dita lavagem? Esta última talvez se prenda com a questão de ter sido feita intencional ou inocentemente...
Lavagem cerebral é um assunto do quotidiano! Acaba por ser como a persuasão mas sem a parte da concordância nem a da explicação! É a influência da sociedade levada ao extremo! E avisa-se que "a mim é que isso não me acontece" é mais um passo na vulnerabilidade...
sábado, 17 de maio de 2008
[ ]
Desta vez vou precisar da ajuda do leitor: experimente deslocar a seta do rato para cima do "player" de música. Agora seleccione o "stop": o símbolo quadrado. Muito bem, diga-me o que ouve! Hmm... não é bom?
Por vezes o silêncio sabe melhor que qualquer música, qualquer voz, qualquer som. Toda a gente fala ao mesmo tempo, toda a gente berra, o telemóvel não para e todos continuam a falar e as coisas correm mal, de vez em quando (o que é normal, fora aquelas situações em que nos esforçamos por algo e depois de tudo resta-nos apenas uma enorme vergonha para fazer companhia à frustração) e todos pensam que devem dizer ou fazer alguma coisa e continuam a falar e a gesticular! Já mencionei que o telefone toca?! Que toca muito?! Que parece que tem um sensor de necessidade invertido: quando se precisa de descanso ele toca demais e quando se gostava de falar, ninguém responde?! Talvez eu seja do contra! Hoje escrevo muito, não é? Sempre que as coisas correm pior eu escrevo. É pelo que não digo e pelo que não me apetece dizer. Aproveita-se e ocupa-se a cabeça com algo que escrever, evitando pensar no que está a sentir, nos tremeliques que ainda tem e que não consegue compreender. Já alguém se questionou porque é que há quem funcione muito bem sob stress na maioria das coisas? Faz algum remoto sentido? E se eu disser que sou uma dessas pessoas?! Bonito, não é? Mas há uma excepção, uma única coisa que não consigo fazer de modo algum. Pior: uma que adoro! Aquela que me ajuda a pensar em tudo o resto, que não me faz esquecer os problemas mas me dá capacidade de os ultrapassar. Essa é das poucas coisas que deve ser feita em público e a única que não consigo! A minha "vida metade" se tal expressão existisse, e a única que não me sinto, de forma alguma capaz de fazer! Depois tento por as culpas para cima de alguém mas, se ela, de facto, existe, é toda minha. Dá vontade de desistir. Desistir de uma coisa tão... realizadora só porque nos pontos mais importantes me espalho ao comprido! Parvoice! Estupidez! Deve-se continuar a tentar, certo? Já tentei! Mais e mais e mais e mais! (Já mencionei que o telemóvel toca?! Lá está ele outra vez!!!) AAAAHH!!!
Silêncio.
Mais 5 minutos em silêncio e fico pronto para voltar a enfrentar tudo isto. Sim, eu sei, antes bastassem 5 minutos de silêncio para resolver qualquer problema! A malta bem tenta com 1 fazer qualquer coisa pelos mortos e dá algum resultado?! Não os vemos aí outra vez pois não?! Lá está! Daí os meus 5 minutos de silêncio não me darem nova oportunidade. Já lá vai. Não fui capaz, uma vez mais. Serei algum dia?! Vou reflectir nestes minutos que terei assim que guardar o telemóvel num local muuuito distante, pode ser que chegue a alguma solução. Ao menos, falhar redondamente outra vez serviu para alguma coisa. Tal como com os mortos. Pensar no que se fez até aqui, nas razões para continuar e no bem que saberá uma boa conquista que espero, um dia, vir.
Por vezes o silêncio sabe melhor que qualquer música, qualquer voz, qualquer som. Toda a gente fala ao mesmo tempo, toda a gente berra, o telemóvel não para e todos continuam a falar e as coisas correm mal, de vez em quando (o que é normal, fora aquelas situações em que nos esforçamos por algo e depois de tudo resta-nos apenas uma enorme vergonha para fazer companhia à frustração) e todos pensam que devem dizer ou fazer alguma coisa e continuam a falar e a gesticular! Já mencionei que o telefone toca?! Que toca muito?! Que parece que tem um sensor de necessidade invertido: quando se precisa de descanso ele toca demais e quando se gostava de falar, ninguém responde?! Talvez eu seja do contra! Hoje escrevo muito, não é? Sempre que as coisas correm pior eu escrevo. É pelo que não digo e pelo que não me apetece dizer. Aproveita-se e ocupa-se a cabeça com algo que escrever, evitando pensar no que está a sentir, nos tremeliques que ainda tem e que não consegue compreender. Já alguém se questionou porque é que há quem funcione muito bem sob stress na maioria das coisas? Faz algum remoto sentido? E se eu disser que sou uma dessas pessoas?! Bonito, não é? Mas há uma excepção, uma única coisa que não consigo fazer de modo algum. Pior: uma que adoro! Aquela que me ajuda a pensar em tudo o resto, que não me faz esquecer os problemas mas me dá capacidade de os ultrapassar. Essa é das poucas coisas que deve ser feita em público e a única que não consigo! A minha "vida metade" se tal expressão existisse, e a única que não me sinto, de forma alguma capaz de fazer! Depois tento por as culpas para cima de alguém mas, se ela, de facto, existe, é toda minha. Dá vontade de desistir. Desistir de uma coisa tão... realizadora só porque nos pontos mais importantes me espalho ao comprido! Parvoice! Estupidez! Deve-se continuar a tentar, certo? Já tentei! Mais e mais e mais e mais! (Já mencionei que o telemóvel toca?! Lá está ele outra vez!!!) AAAAHH!!!
Silêncio.
Mais 5 minutos em silêncio e fico pronto para voltar a enfrentar tudo isto. Sim, eu sei, antes bastassem 5 minutos de silêncio para resolver qualquer problema! A malta bem tenta com 1 fazer qualquer coisa pelos mortos e dá algum resultado?! Não os vemos aí outra vez pois não?! Lá está! Daí os meus 5 minutos de silêncio não me darem nova oportunidade. Já lá vai. Não fui capaz, uma vez mais. Serei algum dia?! Vou reflectir nestes minutos que terei assim que guardar o telemóvel num local muuuito distante, pode ser que chegue a alguma solução. Ao menos, falhar redondamente outra vez serviu para alguma coisa. Tal como com os mortos. Pensar no que se fez até aqui, nas razões para continuar e no bem que saberá uma boa conquista que espero, um dia, vir.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Borrow (Try Again)
É pena bandas como esta se extinguírem. Na minha humilde opinião, fazem um melhor trabalho juntos do que em separado. Mas, no fundo, a beleza de tudo isto é um dia acabar! Resta-nos aproveitar os bons momentos e criar mais e mais! E, se por ventura houver obstáculos, seja um grão de areia ou uma montanha, que não conseguimos ultrapassar, é questão de ter força para voltar a tentar!
"Borrow": a música que passava na piscina municipal de S. Jacinto por volta das 16:30. Agora sabe-me a agua com cloro e cheiro a maresia! Cheira-me a relva, a parvoíce, a gelados do ano anterior. E sabe bem.
Não podia deixar de registar a frase do dia, aquela que me deu a alegria de que afinal a sorte ainda me olha pelo canto do olho, por cima do ombro: "Olha lá, tu __ queres fazer um erasmus comigo?", disse timidamente. Não, os espaços a mais são propositados porque, de facto, teve ali uns espaços anormais! Mas calhou muito bem e devolveu-me algum espírito aventureiro!
Os amigos de abraço também existem e não é por acaso nem de forma leviana que se chamam assim! Esses são os que não nos dizem para voltar a tentar mas que, no fundo, nos levam a fazê-lo certos de seguir o melhor caminho!
"Borrow": a música que passava na piscina municipal de S. Jacinto por volta das 16:30. Agora sabe-me a agua com cloro e cheiro a maresia! Cheira-me a relva, a parvoíce, a gelados do ano anterior. E sabe bem.
Não podia deixar de registar a frase do dia, aquela que me deu a alegria de que afinal a sorte ainda me olha pelo canto do olho, por cima do ombro: "Olha lá, tu __ queres fazer um erasmus comigo?", disse timidamente. Não, os espaços a mais são propositados porque, de facto, teve ali uns espaços anormais! Mas calhou muito bem e devolveu-me algum espírito aventureiro!
Os amigos de abraço também existem e não é por acaso nem de forma leviana que se chamam assim! Esses são os que não nos dizem para voltar a tentar mas que, no fundo, nos levam a fazê-lo certos de seguir o melhor caminho!
domingo, 30 de março de 2008
Loser
Beck trabalhava numa padaria para pagar as contas. Um amigo começou, portanto a chamar-lhe "Loser". Não me perguntem a relação, eu vejo-a do avesso! Assim, ele escreveu esta música, aparentemente em tom de brincadeira. Houve quem lhe achasse piada e a passasse na radio com frequência. Deve ter sido contagioso porque se tornou um êxito mundial!
Dá que pensar na forma como este homem encarava a vida. Mesmo com as dificuldades, compondo uma música sobre a sua alcunha degradante, conseguiu fazer algo divertido, fazendo com que toda a gente cantasse pela rua "I'm a Loser baby!!!" com um ligeiro tom de loucura. Após uma semana fuleira, como a que se passou, atribui à obra de Beck a nota mais alta: "ideal e oportuna". Espero que a apreciem tanto quanto eu!
"Things are gon'na change, I can feel it!" ;)
Dá que pensar na forma como este homem encarava a vida. Mesmo com as dificuldades, compondo uma música sobre a sua alcunha degradante, conseguiu fazer algo divertido, fazendo com que toda a gente cantasse pela rua "I'm a Loser baby!!!" com um ligeiro tom de loucura. Após uma semana fuleira, como a que se passou, atribui à obra de Beck a nota mais alta: "ideal e oportuna". Espero que a apreciem tanto quanto eu!
"Things are gon'na change, I can feel it!" ;)
domingo, 9 de março de 2008
Momentos 2
Ouvir uma música e apaixonar-se à primeira nota... acontece. Acredito que cada música tem momentos para ser ouvida. Uma determinada situação e consequente estado de espírito que torna favorável a apreciação daquela música ao ponto do profundo arrepio! Esta calhou num desses momentos: no ideal. Sempre gostei da original, mas esta versão pós-festa torna-se mais íntima e simples, sendo capaz de, num outro estilo, igualar a primeira. Vale pela originalidade e prazer em variar.
Li em qualquer lado: "A vida devia vir com banda sonora..."; após um segundo de reflexão surgiu-me um "para quê?!" logo seguído por um "ufa, ainda bem que não!". Imaginemos que até vinha com banda sonora; e quem é que a escolhia?! Não é muito melhor adaptarmos a música a cada momento, criando assim uma banda sonora personalizada?
E o silêncio? Esse também tem uma melodia fantástica! Esse também quero incluir na minha banda sonora! Sobre esse voltaremos a conversar um destes dias...
Li em qualquer lado: "A vida devia vir com banda sonora..."; após um segundo de reflexão surgiu-me um "para quê?!" logo seguído por um "ufa, ainda bem que não!". Imaginemos que até vinha com banda sonora; e quem é que a escolhia?! Não é muito melhor adaptarmos a música a cada momento, criando assim uma banda sonora personalizada?
E o silêncio? Esse também tem uma melodia fantástica! Esse também quero incluir na minha banda sonora! Sobre esse voltaremos a conversar um destes dias...
Marcadores:
3 pistas,
Antena 3,
clã,
Golden Skans,
Klaxons
segunda-feira, 3 de março de 2008
Momentos
Acontece estar na rua, em casa, no metro, no bar da faculdade, sozinho, e começar a ouvir-se aquela música que precisava mesmo de ouvir. Encaixando no momento como um abraço perfeito, trás, por vezes, um raio em forma de ideia que nos choca com a realidade. Sei que posso sempre contar com aquela combinação de notas, aquela mensagem que acalenta, para aliviar ou relembrar da realidade do dia-a-dia, do passado, e do devaneio do futuro.
A música não é minha: é nossa! Aproveita-a! E tal como ela somos nós, independentemente da turbulência das águas.
Não é verdade? ;)
A música não é minha: é nossa! Aproveita-a! E tal como ela somos nós, independentemente da turbulência das águas.
Não é verdade? ;)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
ESCape
Desta vez foi "Under the bridge" a minha banda sonora matinal. Acordar com uma música na cabeça e só descansar depois de a ouvir... é terrível mas sabe muuuuito bem quando a ouvirmos. Convém mencionar que não se trata do bonito "under the bridge" dos famosos Red Hot mas da versão dos menos famosos mas ainda assim famozitos Rockapella. Arrepiante...
Confesso que foi a minha tecla "ESC" (vulgo escape) do dia, perante todos os apetites que navegar na net nos trás quando temos responsabilidades. Não sabem do que estou a falar? Algo que até acham piada e que, por uma mistura de curiusidade e consumismo, se sentem compelidos a pesquisar, ou uma viagem barata para um destino relativamente paradisíaco... Apetecia, mas o estudo não deixa... Ficamo-nos pela musica!
Até breve!
Confesso que foi a minha tecla "ESC" (vulgo escape) do dia, perante todos os apetites que navegar na net nos trás quando temos responsabilidades. Não sabem do que estou a falar? Algo que até acham piada e que, por uma mistura de curiusidade e consumismo, se sentem compelidos a pesquisar, ou uma viagem barata para um destino relativamente paradisíaco... Apetecia, mas o estudo não deixa... Ficamo-nos pela musica!
Até breve!
domingo, 27 de janeiro de 2008
Mudança
Confesso que comecei a escrever sobre o ultimo "cover" de Nick Miller, uma musica na minha opinião, bastante melhor que a original embora fosse dispensavel o estilo "sulista americano"!
Acabou-me nos ouvidos "Amazing Grace" pelos Take 6. Interpretámo-la há uns anitos... "se ao menos tivéssemos músicas bonitas", suspirávamos. Mal sabíamos que só é preciso um cheirinho de vontade, um pedaço de força e uma mão cheia de entusiasmo para modificar a nossa dúbia noção de beleza. Prová-lo-emos! Esta velha versão a capella tornou-se novamente motivo de inspiração a projectos futuros.
É tudo uma questão de reciclagem; de ideias, motivos, vontades, suspiros, pontos de vista, de tal forma que a bolacha nos pareça outra (quem sabe não seja)!
Talvez haja sempre uma pepita que ainda não vimos.
Acabou-me nos ouvidos "Amazing Grace" pelos Take 6. Interpretámo-la há uns anitos... "se ao menos tivéssemos músicas bonitas", suspirávamos. Mal sabíamos que só é preciso um cheirinho de vontade, um pedaço de força e uma mão cheia de entusiasmo para modificar a nossa dúbia noção de beleza. Prová-lo-emos! Esta velha versão a capella tornou-se novamente motivo de inspiração a projectos futuros.
É tudo uma questão de reciclagem; de ideias, motivos, vontades, suspiros, pontos de vista, de tal forma que a bolacha nos pareça outra (quem sabe não seja)!
Talvez haja sempre uma pepita que ainda não vimos.
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